terça-feira, 24 de novembro de 2015

CAMPANHA

CAMPANHA:  DOAÇÃO DE  LIVROS
 PARA SALA DE LEITURA DE SUA ESCOLA







REINAUGURAÇÃO DA SALA DE LEITURA DA EE MARIA CECILIA FERRAZ DE FREITAS

REINAUGURAÇÃO DA SALA DE LEITURA

A EE Prof ª.  Maria Cecilia Ferraz de Freitas que atende alunos do EF e EM, reinaugurou a Sala de Leitura com intuito de oficializar registrando-a com nome específico, de um grande psicanalista, educador, teólogo e escritor brasileiro : RUBEM ALVES
Em clima de alegria e comemoração a professora Celinha responsável pela sala de leitura teve apoio da direção, coordenação, professora Cícera e especialmente dos alunos que apresentaram  peça de teatro, paródia, teatro com fantoches e Sarau. Seguem algumas fotos do nosso evento.

















MAIS FOTOS DO EVENTO NO LINK FOTOS

SARAU - 6º ANO- Ensino Fundamental

SARAU - PARCERIA COM PROFESSORA CÍCERA


- SARAU REALIZADO NO 6º ANO A SEGUINDO UM ROTEIRO DIDÁTICO


* OBSERVEM A SEQUÊNCIA DAS FOTOS NOS LINKS DE PORTUGUÊS E FOTOS









CONCLUSÃO : SEGUE NO LINK VÍDEO

Radionovela

Mediação e Linguagem - Radionovela



ROTEIRO - RADIONOVELA




TITULO
Mediação e Linguagem - Radionovela
“Trilha sonora- Feche os olhos e ouça”
ROTEIRO ADAPTADO DE: (NOME DO CONTO/AUTOR/ETC)
Conto: O Jardim em frente
Autor: Carlos Drummond de Andrade

TURMA/ ANO/SÉRIE:
Ana Cristina 1º C – Felipe 1º B – Guilherme César 1º B - Kelvin 2º A –Matheus Lima 1º B – Victor 2º B – João -2º C
ESCOLA:
 EE Profª Maria Cecília Ferraz de Freitas

PROFESSORA:
 Célia Cristina


PARTE 1- Pouco do Autor (Biografia)

Este consagrado poeta brasileiro nasceu em Itabira, Minas Gerais no ano de 1902. Tornou-se, pelo conjunto de sua obra, um dos principais representantes da literatura brasileira do século XX.
 Concretizou seus estudos em Belo Horizonte, e, neste mesmo local, deu início a sua carreira de redator, na imprensa. Também trabalhou por vários anos como funcionário público.
 Seus poemas abordam assuntos do dia a dia, e contam com uma boa dose de pessimismo e ironia diante da vida. Em suas obras, há ainda uma permanente ligação com o meio e obras politizadas. Além das poesias, escreveu diversas crônicas e contos.
 Os principais temas retratados nas poesias de Drummond são: conflito social, a família e os amigos, a existência humana, a visão sarcástica do mundo e das pessoas e as lembranças da terra natal.
 Dentre suas obras poéticas mais importantes destacam-se: Brejo das Almas, Sentimento do Mundo,  Lição de Coisas, Fazendeiro do Ar,  Novos Poemas entre outros,
 Talentoso também na prosa tem suas prosas reunidas nos seguintes volumes: Confissões de Minas, Contos de Aprendiz, Passeios na Ilha e Fala Amendoeira.
 Na década de 1980 lançou as seguintes obras: A Paixão Medida; Caso do Vestido; Corpo; Amar se aprende amando e Poesia Errante.
Carlos Drummond de Andrade morreu no Rio de Janeiro, no dia 17 de agosto de 1987 deixa marcas e caminhos traçados.


PARTE 2- Apresentação do livro (Capa do livro-imagem)



PARTE 3 – Conto

O jardim em frente


Os big shots da empresa estavam reunidos em conferência. Assunto importante, desses que exigem atenção, objetividade. O presidente recomendara:
- Não estamos para ninguém. Esta porta fica trancada. Avisem à telefonista que não atenda nenhum chamado. Nem do Papa.
Começou-se por dividir o assunto em partes, como quem divide um leitão. Cada parte era examinada pelo direito e pelo avesso, avaliada, esquadrinhada, radiografada. Cartesianamente.
- Você aí, quer fazer o favor de parar com essa caricatura?- O presidente não admitia alienação. Por sua vez, foi advertido pelo vice:
- E você, meu caro, podia deixar de bater com esse lápis, toc, toc, toc, na mesa?
Estavam tensos, à véspera de uma decisão que envolveria grandes interesses. Alguém bateu à porta.
- Não respeitam! Não respeitam o trabalho da gente! Isso não é país!
- Seja ou não seja país, quando batem à porta a solução é abrir, para evitar novas batidas, ou, mesmo, que a porta venha abaixo. Pois ninguém deixa de bater, e sabe que tem gente do outro lado.
O diretor secretário abriu, de óculos fuzilantes. O chefe da portaria, cheio de dedos, balbuciou:
- Essa senhora... essa senhora aí. Veio pedir uma coisa.
O primeiro impulso do diretor secretário foi demitir imediatamente o chefe da portaria, servidor antigo, conceituadíssimo, mas viu ao mesmo diante de si a imagem consternada do homem, e a lei trabalhista: duas razões de clemência. Pensou ainda em mandar a senhora àquele lugar de Roberto Carlos, ou a outro pior. Dominou-se: ela ostentava no rosto aquela marca de tristeza, que amolece até diretoria.
- A senhora me desculpe, mas estou tão ocupado.
- Eu sei, eu é que peço desculpas. Estou perturbando, mas não tinha outro jeito. Moro do outro lado da rua, no edifício em frente. Meu canário...
- Fugiu e entrou aqui no escritório? Eu mando pegar. Fique tranquila.
- Antes tivesse fugido. Morreu.
- E daí?
- Viveu quinze anos conosco. Era uma graça... pousava no dedo...
- E daí, minha senhora?
- O senhor vai estranhar meu pedido? Eu estava sem coragem de vir aqui. Por favor, não ria de mim.
- Não estou rindo. Pode falar.
- Os senhores tem um jardim tão lindo na cobertura. Da minha janela, fico apreciando. Então agora está uma coisa: posso fazer um pedido?
- Pode.
- Eu queria enterrar meu canário no seu jardim. Lá é que é lugar bom para ele descansar. O senhor vê, nós temos aquele terrenão ao lado do edifício, com três palmeiras, um pé de fruta-pão, mas é grande demais para um passarinho, falta intimidade. Se o senhor consente, eu mesma abro a covinha. Não dou o menor trabalho, não sujo nada.
O diretor secretário esqueceu que tinha pressa, que havia um problema sério a discutir. Que problema? Naquele momento, o importante, o real era um canarinho morto, e amado.
- Pois não, minha senhora, disponha do jardim. Eu mesmo vou levar a senhora lá em cima, para escolher o lugar.
Subiram, escolheram o canteiro mais apropriado, onde bate o sol pela manhã, e à tarde as plantas balançam levemente, à brisa do mar.
- Não é abuso eu fazer mais um pedido? Queria que o jardineiro não revolvesse a terra neste ponto, durante três meses. O tempo de os ossinhos dele se desfazerem... Volto daqui há meia hora para o enterro.
Meia hora depois, voltava com uma caixinha forrada de veludo azul claro, e a reunião dos big shots, que ainda durava, foi suspensa para que todos, com o presidente muito compenetrado, assistissem ao sepultamento
.

Carlos Drummond de Andrade

ANDRADE, Carlos Drummond. 70 Histórias: O jardim em frente. 10ª edição. Rio de Janeiro, 2008.
.
PARTE 4 –
Roteiro

FALAS
SONS
IMAGEM
1- Introdução

- Aluno tocando violão

-RADIONOVELA E NOME DA ESCOLA
2- Narrador –Voz  na biografia
Este consagrado poeta brasileiro nasceu em Itabira, Minas Gerais no ano de 1902. Tornou-se, pelo conjunto de sua obra, um dos principais representantes da literatura brasileira do século XX.
 Concretizou seus estudos em Belo Horizonte, e, neste mesmo local, deu início a sua carreira de redator, na imprensa. Também trabalhou por vários anos como funcionário público.
 Seus poemas abordam assuntos do dia a dia, e contam com uma boa dose de pessimismo e ironia diante da vida. Em suas obras, há ainda uma permanente ligação com o meio e obras politizadas. Além das poesias, escreveu diversas crônicas e contos.
 Os principais temas retratados nas poesias de Drummond são: conflito social, a família e os amigos, a existência humana, a visão sarcástica do mundo e das pessoas e as lembranças da terra natal.
 Dentre suas obras poéticas mais importantes destacam-se: Brejo das Almas, Sentimento do Mundo,  Lição de Coisas, Fazendeiro do Ar,  Novos Poemas entre outros,
 Talentoso também na prosa tem suas prosas reunidas nos seguintes volumes: Confissões de Minas, Contos de Aprendiz, Passeios na Ilha e Fala Amendoeira.
 Na década de 1980 lançou as seguintes obras: A Paixão Medida; Caso do Vestido; Corpo; Amar se aprende amando  e Poesia Errante.
Carlos Drummond de Andrade morreu no Rio de Janeiro, no dia 17 de agosto de 1987 deixa marcas e caminhos traçados.
- Som do violão (fundo musical) e
- Voz Aluno Kelvin


-Imagem do livro
Fixa até o final
3- inicia o conto


Os big shots da empresa estavam reunidos...


Fundo musical
Imagem do livro fixa
- Não estamos para ninguém. Esta porta fica trancada...
Som de caneta batendo
-
...Cada parte era examinada pelo direito e pelo avesso, avaliada, esquadrinhada...
Mexendo em papeis
-
...Você ai quer fazer um favor...

Batendo caneta na mesa
-
...radiografada. Cartesianamente...

Telefone tocando
-
...Estavam tensos...
Sons de papeis
-
...Alguém bateu na porta...
Som batendo na porta
-
...Não respeitam, não respeitam...
Caneta batendo na mesa
-
...o secretario abriu de óculos....
Porta abrindo
-
...Subiram, escolheram o canteiro mais apropriado, onde bate o sol pela manhã, e à tarde as ... , assistissem ao sepultamento...·.

Som de pássaros (natureza)
-
Creditos
Som de natureza (pássaros)
-Nome da profª.
-Nomes dos alunos
-Nome da Escola
-Sala de leitura

TEMPO: 06:00




CRÉDITOS/LOCUTORES

Profª Responsável: Célia Cristina
Ana Cristina 1º C – Mulher
Felipe 1º B – Porteiro
Guilherme César 1º B – Presidente e Editor
Kelvin 2º A – Narrador da biografia
Matheus Lima 1º B – Diretor secretário e Chefe
Victor 2º B – Narrador do Conto
João -2º C (Violinista- fundo musical)

EE PROF MARIA CECILIA FERRAZ DE FREITAS

SALA DE LEITURA

  








  



    

  

     





 































quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

A leitura é uma viagem fantastica


Olá queridos alunos, professores e funcionários!
* 02/02/15 > Ano letivo começando.
A Sala de Leitura da E.E. Maria Cecilia Ferraz de Freitas 
Continuará a sua disposição sob responsabilidade da Profª Célinha, seguindo o mesmo horário.
Desejo a todos ...

"Que este ano seja ainda melhor
Do que foi o que passou
Que o nosso crescimento interior
Seja o que cada um desejou!
Que cada dia seja um degrau a mais
Para o crescimento de todos nós.
Para que no mundo todo haja paz
Peço-te Senhor, ouça a nossa voz!
Que olhar par frente saibamos
Com grande confiança e paixão
Que companheiros sempre sejamos
Com grande amor no coração.
Que seja firme o nosso caminhar
Em busca de nossos ideais
Nosso horizonte não queremos limitar
E não esquecer do conhecimento jamais!"
                  (Beatriz Kappke)

Beijos a todos
Prof.ª Célinha 
Sala De Leitura