segunda-feira, 30 de setembro de 2013

VIDAS SECAS - TRABALHOS E TEATRO

Viagens Literárias

Projeto de leitura em parceria com professores de diferentes disciplinas, tem como objetivo realizar leitura de clássicos literários  com alunos do Ensino Fundamental e Ensino  Médio. Nessa ação os estudantes são orientados para compreender o papel estético da literatura, bem como a função social desta manifestação artística. Perceber a relação direta entre o texto e seu cotidiano, perceber a literatura como uma possibilidade de “ler o mundo”, contribuindo assim para a formação de leitores críticos, capazes de articular a leitura de mundo à leitura produzida em sala de aula.  Nessa primeira Viagem Literária foi analisada a obra do escritor Graciliano Ramos “Vidas Secas”.


Vídeo que apresenta um breve resumo dos trabalhos sobre a obra Vidas Secas desenvolvidos por estudantes e professores



Teatro – Vidas Secas 
Encenado pelos alunos dos 1º e 2º anos do Ensino Médio
 (Jessica Chieron, Gabriel Kaíque, Brayton Custódio, Lucas Baroni)
                  


                 

               

Ilustração da obra -Vidas Secas
 produzida pelos alunos do Ensino Fundamental e  Ensino Médio
sob a orientação da profª Clélia da disciplina de Arte
              

             

             

Análise da obra - Vidas Secas
Realizada pela professora de Língua Portuguesa: Regina Samuel 
e a aluna mestranda em  Sociologia da UNESP:  Rosângela Teixeira 
    



       

       
VEJA INTEGRA DAS FOTOS NO LINK DE FOTOS DA ESCOLA

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

SUGESTÕES DE LEITURA - SETEMBRO 2013

Sugestões de Leitura: Gênero Poesia

A Sala de Leitura da E.E Maria Cecília Ferraz De Freitas, 
convida você para a leitura de obras dos mais variados
 gêneros.  Vale a pena conferir o Gênero Poesia!


Segundo Augusto de Campos, um de seus tradutores para a língua portuguesa, a poesia de Emily Dickinson 
se aproxima, de certa forma, ao Hai-Kai: “Emily é muito sintética, seus poemas  são, em geral, muito breves, e 
ela é capaz de captar um momento insubstituível de observação ou de reflexão poética com um mínimo de palavras.
 ‘Um romance num suspiro’, como disse Schoenberg a propósito de Webern. Seus poemas são pequenas 
‘iluminações’. Mas não são poemas circunstanciais. São muito elaborados
 e ao mesmo tempo surpreendentes”.



Paulo Leminski foi uma das grandes surpresas da poesia brasileira nos últimos trinta anos. Pertencendo a uma 
geração de insatisfeitos e irreverentes levou a insatisfação e a irreverência àquele ponto extremo para o qual só há 
uma saída: renovar ou se retirar. Leminski foi um filho que sempre chamou a atenção por sua intelectualidade, cultura e 
genialidade. Estava sempre à beira de uma explosão e assim produziu muito. É dono de uma extensa e relevante obra. 
Desde muito cedo, Leminski inventou um jeito 
próprio de escrever poesia, preferindo poemas breves, muitas vezes fazendo haicais, trocadilhos, ou 
brincando com ditados franceses.




Solombra, de 1963, é um livro curto, para ser lido de um só fôlego, mas que nos apresenta, 
evidentes, os mesmos questionamentos universais, as mesmas inquietações presentes em toda 
a obra da poeta. Nele não há limitação geográfica ou temporal,
 "tudo é no espaço - desprendido de lugares" e "tudo é no tempo -
 separado de ponteiros".




Existe uma poesia feminina? Florbela Espanca e Henriqueta Lisboa eram vozes femininas na literatura?
 Ou eram apenas vozes poéticas? Quando Flora Figueiredo escreve, ela o faz com uma voz feminina 
ou apenas, como dizia Jorge Luis Borges, busca sonhos no fundo do sonho? Procura a beleza,
 'um som d ́água ou de bronze e uma sombra que passa', como queira Eugênio de Castro
? Registra suas emoções e procura, no leitor ou leitora, eco para elas? 'Chão de Vento' é o seu
 sexto livro de poesias e prova mais uma vez que Flora ...



Este livro reúne a maior e a melhor parte da obra de um dos grandes poetas do Brasil. Vindo de
 um misticismo de fundo religioso para uma poesia nitidamente sensual que depois se muda em 
versos marcados por um fundo sentimento social, a obra de Vinicius tem como constante um 
lirismo de grande força e pureza.



Mário Quintana é um desses escritores cujas frases, líricas, estão submetidas a um mesmo espírito 
que segue a proposta baudelairiana de “a infância reencontrada”. O jogo lúdico da banalidade de um 
cotidiano singelo sem finalidade é visto, entretanto, pela sensibilidade do poeta como um jogo lúcido, 
dentro do qual se extraem os espantos decorrentes de um mundo que, se 
simples, é, sobretudo, desconcertante.





Em Bagagem, os poemas são distribuídos em quatro grandes seções. Essas seções se configuram
 segundo um variado mapa existencial, que se divide entre as coordenadas da “poesia”, do “amor” e
 da “memória”, além daquela “alfândega”, de sentido mais escorregadio, mas nem por isso
 menos sugestivo (pensemos num contraponto com o título do livro). O cotidiano é sumariamente
 descrito, o espaço próprio das vivências imediatas, recebendo freqüentemente a carga do trivial,
 que é a polaridade “terrena” das ofegantes aspirações ao sublime.




Coletânea de poemas - 'O rio' (1953), 'Morte e Vida Severina' (1954-55), 'Paisagens com Figuras' (1955) 
e 'Uma Faca sem Lâmina' (1955) - de João Cabral de Melo Neto publicados na década de 1950. Para Cabral, 
esta década foi crucial para a consolidação da linguagem que viria a refinar nos anos seguintes. No poema
 'O Rio', Cabral trata do rio Capibaribe e de seu povo, só que, desta vez, sob uma ótica mais documental
 e narrativa. Já 'Morte e vida severina', publicado pela primeira vez em 1956, retrata a fuga da seca de retirantes
 que seguem o curso do rio Capibaribe. Em 'Paisagens com Figuras' (1955), o poeta mescla, descrições
 das paisagens de Pernambuco e da Espanha. Por fim, em 'Uma Faca sem Lâmina' (1955), Cabra
l remete a um tema que lhe é caro - a composição poética.






Mulher simples, doceira de profissão, tendo vivido longe dos grandes centros urbanos, alheia a modismos
 literários, produziu uma obra poética rica em motivos do cotidiano do interior brasileiro, em particular
 dos becos e ruas históricas de Goiás. A poeta trabalha a memória a partir do inventário do
 conjunto de valores, sentidos, sociabilidades e sensibilidades articulado à alimentação.



Coletânea de poemas selecionados pelo próprio Manuel Bandeira, um dos mais importantes poetas
 brasileiros do século XX. Mostram a busca pelo significado das coisas com um lirismo maduro e 
simples. Cheios de angústia e busca pelo significado das coisas, os poemas tratam basicamente
 sobre morte, humildade, infância e sensualidade. São quatro fortes pontos que marcaram a vida do autor.












Nesta obra, Poemas rupestres, Manoel de Barros recorre às lembranças de Mato Grosso, e de seus
 primeiros passos no Pantanal, para dar novos significados às palavras. O livro oferece uma oportunidade
 de apresentar aos leitores a vida de um dos mais importantes poetas contemporâneos. Um autor que
 surpreende, ao mesmo tempo em que intriga e comove ao leitor, com o despojamento de seus
 versos, tirados de chão, árvore, bicho, água e pedra.





Como o critério de intimidade sobrepõe qualquer outro, o quintal torna-se maior que o mundo que o 
circunda, pois é nele que o narrador calca sua vivência, sua experiência. Aquilo que vem primeiro tem
 primazia sobre aquilo que o segue; então, se o quintal vem a ser primeiramente conhecido, isso o faz 
maior e mais importante que outros espaços sociais. Desse modo, rompe-se com a obviedade 
das relações que estabelecem prioridades e importâncias, instalando-se uma ordem diversa,
 baseada na intimidade e na antiguidade e sua permanência.





Essencial é a poesia desse livro porque busca representar a essência de uma obra. É essencial,
 também, porque carrega sentimentos poéticos nascidos da percepção acurada sobre a essência 
da vida e do universo. E é essencial, sobretudo, porque revela-se em uma linguagem-emoção simples
 e penetrante, tal qual um veio d’água que brota na escritora e segue seu caminho no leitor. 
Uma antologia de obras raras, esgotadas ou inéditas, que retrata aos olhos de jovens e adultos
 a maturidade de uma poeta já consagrada pelo público e pela crítica.





Em  ‘Ciclo da Lua’, de César Magalhães Borges”, o autor faz uma associação muito
 interessante entre cada um dos ciclos da Lua, cada uma das quatro estações e
 cada um dos nossos sentimentos humanos mais “básicos”. Desta forma, a análise
 de cada poema deve “dialogar” com o ciclo lunar no qual ele está contextualizado,
 assim como deve ser associado à estação do ano e ao sentimento a ela mais peculiar.








Os textos de Mário Quintana tematizam a vida, fazendo reflexões sobre seu significado. Pequenos flashs
 da natureza, uma cena do cotidiano, um relato de amor-criança, esses poemas encantam adolescentes
 e adultos. Muita delicadeza, lirismo e nostalgia são as marcas dessa coletânea.




Feira de versos, poesia de cordel, coletânea que reúne três dos cordelistas mais populares do Brasil.
 A antologia traz poemas divertidíssimos de três gigantes do cordel: os paraibanos João Melquíades e
 Leandro Gomes de Barros e o cearense Patativa do Assaré. Com temática variada, os versos dos três 
poetas misturam humor e crítica social, vida religiosa e sexualidade, epopéias e comentários sobre a
 dura realidade do Nordeste, oferecendo ao leitor uma imagem singular da vida e da alma do povo brasileiro.
 De forma jocosa e ao mesmo tempo pungente, os poetas exprimem sua visão de mundo.




'Canto Geral' é uma obra atípica e representa uma reviravolta na poética de Pablo Neruda. O livro foi escrito
 em circunstâncias adversas, quando Neruda, por ser membro do Partido Comunista, sofria forte perseguição 
pela polícia do presidente chileno González Videla, sendo obrigado a transpor a Cordilheira dos Andes e
 refugiar-se no exterior. Lançado em 1950, o livro teve duas primeiras edições quase idênticas – uma  oficial,
 e pública, no México; e outra, clandestina, no Chile. Obra de caráter enciclopédico, reúne os mais variados
 temas, gêneros e técnicas, dividindo-se em 15 seções e 231 poemas. O livro nasceu marcado pelo 
sofrimento, tendo o poeta testemunhado, por intermédio dele, o seu grande amor tanto pelo Chile e 
por seu povo, quanto pelos povos oprimidos da América Latina.